Conta a história que a expedição de Dom Francisco de Souza, depois de atravessar o sul de Minas Gerais, descobriu o Pico do Lopo, nas imediações da atual cidade de Vargem...
Ler maisConta a história que a expedição de Dom Francisco de Souza, depois de atravessar o sul de Minas Gerais, descobriu o Pico do Lopo, nas imediações da atual cidade de Vargem, onde acampou. Esta é a primeira notícia que se tem de alguém ter pisado em terras bragantinas. Anos depois, em 1725, Bartolomeu Bueno da Silva (o segundo Anhanguera) percorreu a região. Com a descoberta de ouro no centro do país, a região se tornou passagem obrigatória dos aventureiros das Entradas e Bandeiras. Antônio Pires Pimentel e sua esposa, Ignácia da Silva Pimentel, moradores do então Distrito de Atibaia, em cumprimento de uma promessa constroem uma capela em louvor a Nossa Senhora da Conceição, na colina à margem direita do Ribeirão Canivete (hoje, Lavapés, pequeno afluente do Rio Jaguari). O local começou a servir de passagem e descanso para tropeiros. E começaram a surgir ao redor da capela ranchos e barracas. Assim teve início o pequeno povoado que recebeu o nome de Conceição do Jaguari e que tem como data de fundação o dia 15 de dezembro de 1763. Em 17 de outubro de 1797 desliga-se de Atibaia e recebe o nome de Vila Nova Bragança, denominação ligada à tradição portuguesa. Em 20 de abril de 1856, foi elevada a cidade, passando a se chamar Bragança. Em 30 de novembro de 1944, para diferenciar-se da cidade do Pará com mesmo nome, passou a chamar-se Bragança Paulista. E em virtude de seu excelente clima, em categoria de Estância Climática. O nome pode estar atribuído a um português, com o nome de Bragança, que era dono de um rancho para tropeiros, com pastos de aluguel no bairro do Canivete no final do século XVIII. Mas nenhum documento revela ter existido tal português. O nome escolhido foi, provavelmente, em homenagem à Casa de Bragança, que reinava em Portugal desde 1640.