Até o ano de 1948, a cidade de Mairiporã chamava-se Juqueri, por causa do rio de mesmo nome que corta o município, sendo essa uma palavra do vocabulário indígena para nomear uma planta rasteira, espinhosa, que se fecha quando tocada. Para acabar com a confusão entre a antiga denominação da cidade e o hospital de Alienados Mentais Juqueri, em Franco da Rocha, foi escolhido outro nome para o município, e a partir de 1º de janeiro de 1949, a cidade ganhou o nome de Mairiporã. A origem está na palavra tupi mairy’poranga, que significa “cidade bonita”.

O início da povoação de Mairiporã data de 1607, com a família Pires de Medeiros, próximo a Capela de Santa Inês, a primeira da cidade. Mais tarde foi construída a Igreja Nossa Senhora do Desterro em homenagem a Fernão Dias no início do século XVII, uma vez que Mairiporã era uma importante via de acesso de Bandeirantes rumo às Minas Gerais.

Até a primeira metade do século XX, a cidade possuía uma produção agrícola com plantações de uva e gengibre em grande escala, além da produção das olarias e cerâmicas, responsáveis pelas maiores construções da cidade de São Paulo.

A partir da década de 60, passou a se transformar em importante reserva de mananciais, abrangendo o maior sistema de tratamento de água do mundo, responsável por 60% da região metropolitana de São Paulo, denominado Sistema Cantareira. Além desse fator, um importante dado relacionado à preservação é a Serra da Cantareira, considerada o “pulmão” da capital e a maior floresta urbana do mundo.

Essas duas últimas características de meio ambiente fazem de Mairiporã no início do século XXI um importante polo de preservação ambiental, e por esse motivo faz da atividade turística um vetor do desenvolvimento sustentável da cidade.

Uma característica importante que destaca a cidade de Mairiporã é o fácil acesso através da Rodovia Fernão Dias e a possibilidade de acesso pelas estradas Santa Inês, da Roseira e pela Avenida Sezefredo Fagundes.